quinta-feira, 19 de novembro de 2009

TENHA A CERTEZA QUE CRESCIMENTO NÃO EFETUADO NÃO SE RECUPERA,E QUE APESAR DE NÓS PERCEBEMOSQUE AS COISAS NÃO VÃO BEM NOS ESQUECEMOS QUEUM DIA SEREMOS COBRADOS POR NOSSOS FILHOS!!!

Toda criança deve ser medida e pesada no mínimo uma vez por ano. Essa é a principal recomendação dos especialistas quando o assunto é crescimento infantil, um processo curioso que depende de vários fatores para ocorrer normalmente. Alimentação adequada, prática de esportes e, especialmente, prevenção de doenças como anemia, infecções, asma e verminoses são fundamentais para garantir o crescimento das crianças. Mas não se engane. Não existe nada atualmente que faça seu filho crescer mais do que a genética determina.


"Muitos pais ficam decepcionados ao perceber que os filhos não serão altos e nos perguntam se existe algum tratamento capaz de fazê-los ganhar altura", comenta a especialista em endocrinologia pediátrica, Margaret Boguszewski, autora do livro "Como os nossos filhos crescem", da Editora Campus. "A altura é determinada geneticamente, ou seja, se uma pessoa nasce predisposta a ter 1,70 metros, não terá mais do que isso", garante.




Para que a criança alcance essa altura alvo na idade adulta, são necessárias condições ideais de saúde. "Dieta regular, atividade física, repouso adequado e ausência de doenças crônicas e de problemas intestinais são fatores que influenciam positivamente no crescimento das crianças", afirma Jayme Murahovschi, presidente do Comitê de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).


Mas, grande parte das crianças que tem seu crescimento reduzido em conseqüência de doenças ou de alimentação inadequada pode recuperar seu desenvolvimento. "Tudo vai depender do tempo e da intensidade do problema. Se a criança ficou mal dois meses, basta tratar a doença que ela retoma seu crescimento e recupera a altura perdida". "Mas, se a criança fica doente muito tempo, a situação se complica", completa.

Segundo a pediatra, os distúrbios de crescimento causados por desequilíbrio hormonal, como o nanismo e o gigantismo, são raros. "Esses casos podem ser identificados precocemente, assim como os transtornos mais simples", diz. Muitas dessas disfunções, de acordo com a médica, são percebidas na escola. "Se vemos que o aluno apresenta um atraso no desenvolvimento físico, conversamos com os pais" Nesta semana, os alunos da 7ª série apresentaram um trabalho que compara a altura dos estudantes da escola com a média de desenvolvimento das crianças no resto do mundo. "A conclusão é de que os alunos estão na média."

Desenvolvimento não é uniforme - O crescimento não acontece da mesma forma durante a infância e a adolescência. Segundo os médicos, as crianças apresentam fases rápidas e lentas de crescimento, que começam logo no primeiro ano de vida, quando o bebê se desenvolve cerca de 20 centímetros.

"Em nenhum momento a criança vai crescer tanto em tão pouco tempo. É uma fase importante, que a mãe precisa aderir à amamentação"

Entre um e dois anos, esse desenvolvimento chega a ser de 12 centímetros. "A partir dessa idade, o crescimento começa a desacelerar um pouco, chegando a ser de 7 cm a 8 cm anualmente até os quatro anos de idade e, depois, de 4 cm a 5 cm até a puberdade", completa.

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